domingo, 30 de dezembro de 2007

HERE I AM

HERE I AM

ALONE WITH MYSELF

MY BELOVED

SELF OMINE

sábado, 22 de dezembro de 2007

Existe

És cura argila pura : liquidificação e toxinas:abranda celeuma

Olhas o céu por detrás do céu:desnuda-te o sentido:

Sossega agora que a solução vai a caminho:meio galope um novo decote

domingo, 18 de novembro de 2007

HAHA!HA!

17 de Novembro de 2007

Aqui estamos nós de novo
Novo fôlego,serena atitude
Interminável guerreira,
Eu te saúdo!

sábado, 20 de outubro de 2007

@pause

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Dia do Blog


Estarei sempre por cá,com mais ou menos assiduidade;)

domingo, 26 de agosto de 2007

Não tenho pátria...

ROSA DOS VENTOS


"Não foi por acaso que o meu sangue que veio do Sul
se cruzou com o meu sangue que veio do Norte.
NÃO FOI POR ACASO QUE O MEU SANGUE QUE VEIO DO ORIENTE
se cruzou com o meu sangue que veio do Ocidente.
Não foi por acaso nada de quem sou agora.
Em mim se cruzaram finalmente todos os lados da terra.
A Natureza e o Tempo me valeram:séculos e séculos.
ansiosos por este resultado um dia
e até hoje fui sempre futuro.
Faço hoje a idade do Antigo
E agora nasço novo ao Princípio:
Foi a Natureza que me guardou a semente
apesar das épocas e gerações.
Cheguei ao fim do fio da continuidade
e agora sou o que até ao fim fui desejo:
o Centro do Mundo já não é no meio da Terra
Vai por onde anda a Rosa dos Ventos
vai para onde ela vai
anda por onde ela anda.
Agora chego a cada instante pela primeira vez à vida.
já não sou um caso pessoal
mas sim a própria pessoa."

Almada Negreiros

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Porque sim

Porque hoje me apeteceu,porque sou eu quem manda em mim,porque me apetece deitar muros abaixo,porque não gosto de política,porque o terreno baldio é para ser ocupado,porque não me deixo expulsar,porque sim.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Esclarecimento

Não,este espaço não desapareceu.Estão de novo a funcionar as turbinas de todos os meus espaços,os links estão ali à esquerda.Estou de volta.A quem por cá costuma passar e tenha estranhado um bem-haja e até já.Obrigada.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Início do ciclo Rubén Dario no Scriptorium

QUE EL AMOR NO ADMITE CUERDAS REFLEXIONES

Señora,Amor es violento,
y cuando nos transfigura
nos enciende el pensamiento
la locura.

No pidas paz a mis brazos
que a los tuyos tienen presos:
son de guerra mis abrazos
y son de incendio mis besos;
y seria vano intento
el tornar mi mente obscura
si me enciende el pensamiento
la locura.

Clara está la mente mía
de llamas de amor,señora,
como la tienda del día
o el palacio de la aurora.
Y el perfume de tu unguento
te persigue mi ventura,
y me enciende el pensamiento
la locura.

Mi gozo tu paladar
rico panal conceptúa,
como en el santo Cantar:
Mel et lac sub lingua tua.
La delicia de tu aliento
en tan fino vaso apura,
y me enciende el pensamiento
la locura.

domingo, 13 de maio de 2007

Nada

Desde quando é que procurei normalidade?É muito áspera!Não,isso não é para mim,tudo certinho e arrumadinho nos armários da INSANIDADE.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Sede e Sade

Moras na minha aquiescência mordaz querendo exaltar a louca gincana de sabores que te permito.Quando quero.Quando desesperas por um olhar de clemência insensata e te rebolas no chão sentindo o calcanhar da memória em ruínas.
És o teu suplício preterido pela forte certeza de que não existe nada para ti agora que te fartaste de me não ressuscitar.Rio-me.
Cada pedra da ponte se beija sem se mover no oleoso quadro das tuas semi-águas de faraó.E sou fera que te fere amorosamente.Dilacerando-te a Alma em pequenas quantidades florais.

SÊ O MEU MOSAICO MAIS BIZANTINO. . .

domingo, 6 de maio de 2007

Sem ilusões

COMPENSATION

The wings of Time are black and white,

Pied with morning and with night.

Mountain tall and ocean deep

Trembling balance duly keep.

In changing moon,in tidal wave,

Glows the feud of Want and Have.

Gauge of more and less through space

Electric star and pencil plays.

The lonely Earth amid the balls

That hurry through the eternal halls,

A makeweight flying to the void,

Supplemental asteroid,

Or compensatory spark,

Shoots across the neutral Dark.

Man’s the elm,and Wealth the vine,

Stanch and strong the tendrils twine;

Through the frail ringlets thee deceive,

None from its stock that vine can reave.

Fear not, then,thou child infirm,

There’s no god dare wrong a worm.

Laurel crowns cleave to deserts,

And power to him who power exerts;

Hast not thy share?On winged feet,

Lo! It rushes thee to meet;

And all that Nature made thy own,

Floating in air or pent in stone,

Will rive the hills and swim the sea,

And,like thy shadow,follow thee.

RALPH WALDO EMERSON

segunda-feira, 23 de abril de 2007

O que hoje sinto

“Ninguém ainda definiu, com linguagem que compreendesse quem o tivesse experimentado, o que é o tédio. O a que uns chamam tédio, não é mais que aborrecimento; o a que outros o chamam, não é senão mal-estar; há outros, ainda, que chamam tédio ao cansaço. Mas o tédio, embora participe do cansaço, e do mal-estar, e do aborrecimento, participa deles como a água participa do hidrogénio e oxigénio, de que se compõe. Inclui-os sem a eles se assemelhar.(...)

O tédio é, sim, o aborrecimento do mundo, o mal-estar de estar vivendo, o cansaço de se ter vivido; o tédio é, deveras, a sensação carnal da vacuidade prolixa das coisas. Mas o tédio é, mais do que isto, o aborrecimento de outros mundos, quer existam quer não; o mal-estar de ter que viver, ainda que outro, ainda que de outro modo, ainda que noutro mundo; o cansaço, não só de ontem e de hoje, mas de amanhã também, da eternidade se a houver, e do nada, se é ele que é a eternidade. Nem é só a vacuidade das coisas e dos seres que dói na alma quando ela está em tédio: é também a vacuidade de outra coisa qualquer, que não as coisas e os seres, a vacuidade da própria alma que sente o vácuo, que se sente vácuo, e que nele de si se enoja e repudia.

O tédio é a sensação física do caos, e de que o caos é tudo. O aborrecido, o mal-estante, o cansado sentem-se presos numa cela estreita. O desgosto da estreiteza da vida sente-se algemado numa cela grande. Mas o que tem tédio sente-se preso em liberdade fruste numa cela infinita.(...)Mas os muros da cela infinita não nos podem soterrar, porque não existem; nem nos podem sequer fazer viver pela dor as algemas que ninguém nos pôs.(...)”

In “Livro do Desassossego”,

Soares, Bernardo

domingo, 22 de abril de 2007

Sem nexo II

Realmente não sei o porquê deste blog absurdo,sem a mínima proporção lógica,sem nada de apelativo,sem corpos semi-nus,sem descrições fantásticas de uma aventura sexual,sem botox literário,sem estratégias de selecção crítica,sem ordenamento,sem ornamentos,sem nada que possa fazer alguém deliciar-se ou mesmo masturbar ideias e sensações.Não tem a chama da plasticidade porno aka erotismo que fica melhor.
Continuar a escrever aqui?Para quê?Para pouco a pouco ir chocando alguns seres pretensamente puros?Está bem,então,aceito a missão.
Por,Persona Non Grata

quinta-feira, 19 de abril de 2007

MARCAS

Tempo de seguir os passos da Luz e contar-te um segredo,para isso pega numa concha e faz-te ouvir no reflexo do eco.É GARANTIDO. SAUDÁVEL.

IMPRESCINDÍVEL: que me escutes sem me associares a determinada face,apenas que sigas os meus passos...
com calma,sem ter expectativas ilusórias,criando um
novo ritmo na tua Alma que é irmã da minha.

BEIJO-TE minha irmã,nos sentimentos que sempre partilhamos neste espaço de Elevação,
ACEITA esta Paz que te ofereço.

MEU PRECIOSO E CRISTALINO olhar

sábado, 14 de abril de 2007

NOMENCLATURA

És o silêncio que me atormenta.A tristeza que não quero.A hora que não quis.Travei-te a tempo,olha,eu não sabia mais o que fazer,tu afinal não valorizavas o oceano e eras a vibração de tudo aquilo que não é suposto sofrer.Sabes,se fosse hoje jamais teria trocado um olhar que fosse contigo,mostrei-te o caminho e não quiseste acreditar,agora ficarás à tua sorte,à deriva,porque eu,eu também existo,e não me apetece mais,a-ca-bou.
_GOT IT?__

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Mais uma experiência

Parece uma brincadeira, um arrojo de incontida rebelião a sangrar os céus da arte púdica e senil de todos estes cantos e recantos.
Vou apanhar-te,demore o tempo que demorar,porque adoro amoras e ameixas.

VEM PARA O PÉ DE MIM quem és tu QUEM ÉS TU quem ÉS TU quem
ENQUANTO TE SANGRO A MÃO dizes QUE É BOM não sabes NÃO sabes

O quê??Um musical?Não insistas,não e não.
-Mas tu devias estar com atenção!
-Eu,ora! porque não trouxeste o gravador?Agora a culpa é minha?
-Não me lembraste...
-Ah,já me tinha esquecido que és homem e os homens não pensam.

Oh,dá-me a mão...Ai agora já queres?
-sai um par de algemas para aquele casal da mesa 7!


quarta-feira, 4 de abril de 2007

Experiência

Por entre o pó dos livros e a textura das páginas, das capas ,o cheiro ...